A Sociedade Artística Musical dos Pousos (SAMP) comemora um marco extraordinário de 150 anos, destacando-se não apenas pela sua rica herança musical, mas também como um bastião de inclusão e diversidade.
Num mundo onde as diferenças muitas vezes dividem, a SAMP emerge como um local onde a opinião do mais novo é tão valorizada como a do mais velho. Aqui, a religião que se segue e como é praticada não importa, assim como a orientação sexual e igualdade de género. É um espaço onde a discussão de ideias políticas diversas não gera conflitos, e a origem e língua de cada indivíduo não são barreiras para se sentir em casa.
Na SAMP, o corpo, a roupa, a habilidade e a situação financeira de cada pessoa não são critérios para fazer parte desta família musical. Este é um lugar onde a prioridade é garantir que ninguém seja deixado de fora, desde o nascimento até à morte.
A SAMP continua a ser um farol de harmonia e aceitação, proporcionando um espaço onde a música une corações, independentemente das diferenças. Ao celebrarmos estes 150 anos, renovamos o nosso compromisso em ser um refúgio para todos, onde a verdadeira essência da arte é ser vivida e compartilhada.
Através da nossa expressão artística, na SAMP, encaramos a arte como uma poderosa ferramenta de construção de pontes. Cada nota e melodia são fios que tecem uma tapeçaria de empatia e compreensão, conectando-nos uns aos outros num diálogo universal. Na diversidade das nossas vozes e instrumentos, encontramos a riqueza que une diferentes comunidades. Acreditamos que, ao criar e partilhar arte, estamos a construir não apenas performances musicais, mas laços duradouros que transcendem barreiras e celebram a beleza da diversidade.
Assim, continuaremos a moldar o futuro, inspirados pela convicção de que a expressão artística é a linguagem que fala diretamente ao coração, unindo-nos numa harmonia que ecoa para além do tempo e das fronteiras.
“É só ouvir e sentir, SAMP a Casa da Música, a minha Casa.”