Cada vez mais, a SAMP se distingue naqueles que menos têm, menos verbalizam, menos se movimentam ou que se encontram isolados. É com estes que temos vindo a crescer, a aprender e a tomar consciência da importância e necessidade de estar para e com eles. Baseada na experiência e impacto obtido através do projeto Novas Primaveras, os profissionais SAMP deram conta de um outro mundo que existe fora das instituições e dentro de casas de idosos que optam e lutam pelo envelhecimento “in place” e nas suas comunidades.

Por isso, nasceu a vontade de desenvolver o Palco em Casa, um programa mais envolvente e eficaz, que pretende constituir-se como boa prática a ser alargada a um maior território, de forma a chegar a todos os que precisam, apoiado pela comunidade e instituições. Este projeto contempla toda uma população em solidão no domicílio, envolvendo a comunidade em prol de uma luta contra o abandono e exclusão ou segregação.

O Palco em Casa foi desenvolvido ao longo de dez meses, estando inserido em 3 fases essenciais: num primeiro momento, foram identificados os públicos, criadas plataformas de artistas, programação, sistema de bilhetes e visitas às aldeias e casas que usufruíram do projeto; posteriormente, numa segunda fase, realizaram-se 24 Concertos de Bolso em 12 aldeias isoladas das freguesias de Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, com músicos profissionais; contando a terceira etapa com a realização de “Encontros” nas comunidades, destacando-se a participação de elementos da Banda Filarmónica SAMP e da Banda Filarmónica Pedroguense, num encontro de várias gerações e música!

Convidamos todos a assistir ao Documentário que recolhe o olhar destes dez meses de intensa partilha artística, comunidade e crescimento pessoal vivenciados ao longo do projeto.

O Palco em Casa baseia-se no acreditar que a Arte é de Todos e para Todos, e que esta, devido ao seu grande potencial, poderá ser capaz de transformar pessoas e mentalidades!

Este projeto conta com a parceria de vários municípios: Câmara Municipal de Leiria, Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, Câmara Municipal de Pedrógão Grande e União das Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes. Nele participa a Banda Filarmónica SAMP e a Banda Filarmónica de Pedrógão Grande, contando ainda, com o apoio do CDRSP – Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentável do Produto. Para além disso, o Palco em Casa é um dos quatro projetos culturais apurados e financiados pelo Programa de Apoio Municipal de Leiria à Rede Cultura 2027.

O ano letivo 2019/2020 obrigou a desafios incomparáveis aos quais a Caleidoscópica correspondeu com a recriação de duas obras musicais (Truman Sleeps). Neste segundo vídeo, ainda com captações caseiras dos alunos da classe em pleno confinamento geral em resultado da pandemia, o jazz de Miles Davis é o ponto de partida para a criatividade.

Viva a Música e a Arte!

Ficha técnica do vídeo
Classe: Caleidoscópica SAMP
Alunos: Alice Diogo (saxofone alto), Érika Sousa (teclado), Gustavo Brito (piano), Gustavo Moreira (eufónio), Manuel Moreira (piano), Nuno Diogo (saxofone soprano), Tomás Diogo (saxofone alto).
Professor: Bruno Homem

Obra: So What
Compositor: Miles Davis
Arranjo: Caleidoscópica SAMP

Através dos esforços de nove participantes de cinco países europeus diferentes com experiência coletiva em pesquisa, negócios, arte e perspectivas sociais, o projeto TRACTION foi lançado em janeiro de 2020.

Com um novo projeto tão ousado, foi um choque para todos quando, logo após seu lançamento, a pandemia COVID atingiu o planeta, causando transtornos a pessoas e indústrias em todo o mundo. Em tempos tão difíceis e com milhões de pessoas fechadas em casa, a arte e o entretenimento foram fundamentais para que nos sentíssemos, de alguma forma, conectados uns com os outros. O salto acelerado na digitalização que se seguiu, pavimentou o caminho para formatos redefinidos de expressão artística.

A desigualdade é a questão definidora do nosso tempo, mais proeminente do que nunca durante a pandemia; que destacou o abismo de desigualdade social, económica e digital vivido por tantos. O Traction procura revolucionar a ópera – uma das formas de arte mais tradicionais da Europa – do século 21, fornecendo uma ponte entre os profissionais da ópera e comunidades específicas em risco de exclusão.

Com base em três trials de ópera comunitária, entendidos como tentativas experimentais de iniciar um diálogo comunitário entre diversos indivíduos e coletivos, o Traction oferece uma plataforma que pretende ajudar no combate à desigualdade na Europa, utilizando a ópera e a tecnologia avançada como um veículo de inclusão social.

A 18 de setembro de 2019, a SAMP recebeu o Prémio BPI Fundação ”la Caixa”, um prémio que evidencia o projeto “Musicoterapia com Pessoas com Dor Crónica”, que destaca o trabalho desenvolvido em torno desta população, e a sua intervenção através das Artes.

Após vários anos de intervenção musicoterapêutica na Unidade da Dor do Centro Hospitalar de Leiria, em trabalho de equipa multidisciplinar e, de modo particular, no último ano em contexto de pandemia, muitos têm sido os caminhos e desafios encontrados, no sentido de dar resposta a pessoas que sofrem de Dor Crónica, cuja a estimativa (IASP) indica que afete entre 7 a 40% da população mundial.

Sendo a Dor Crónica um tema de grande importância e, ainda difícil de descrever em termos objetivos, pela multidimensionalidade dos domínios que afeta, nos doentes que com ela convivem diariamente, entendemos de grande pertinência partilhar com a comunidade o caminho científico e o conhecimento proporcionado pela vivência da aplicação da Musicoterapia como uma das possíveis respostas complementares no alívio e tratamento da Dor.

Assim, e face à oportunidade que nos foi dada pelo apoio do BPI através da candidatura BPI Fundação ”la Caixa”, de chegar a um número elevado de pessoas com Dor Crónica, é fundamental disseminar as nossas aprendizagens, bem como as partilhas dos próprios utentes. No sentido de refletir, fazer um ponto de situação, debater e delinear novas estratégias, a SAMP realizará uma Tertúlia intitulada Tertúlia em Dói Menor | Dor Crónica em tempo de pandemia, onde contará com a presença de Profissionais de Saúde, Musicoterapeutas e Beneficiários, tendo como moderadora a Diretora do Centro de Investigação do Politécnico de Leiria, Maria Guarino. Este encontro terá lugar no dia 26 de março de 2021 (sexta-feira), às 18h30, e será transmitido através do canal de YouTube SAMP e da página SAMP Play.

Na mesa, estarão a participar:

• • Simão Serrano | Médico Fisiatra do Centro Hospitalar de Leiria – Equipa multidisciplinar da Unidade da Dor;
  • Paula Braga | Beneficiária do Projeto Dói Menor – Musicoterapia com Pessoas com Dor Crónica;
  • Maria Guarino | Diretora do Centro de Investigação do Politécnico de Leiria;
  • Helena Brites | Musicoterapeuta SAMP e Investigadora Doutoranda “Os efeitos da Musicoterapia no alívio da dor em pessoas com Fibromialgia” do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa – Lisboa;
  • Joana Pinto | Musicoterapeuta SAMP e Coordenadora do projeto Dói Menor – Musicoterapia com Pessoas com Dor Crónica.

Para além disso, teremos, ainda, a presença em formato vídeo de:

• • Ana Cristina Fernandes | Enfermeira da Unidade da Dor do Centro Hospitalar de Leiria;
  • Elsa Franco | Beneficiária do Projeto Dói Menor – Musicoterapia com Pessoas com Dor Crónica;
  • Felisbela Belchior | Musicoterapeuta SAMP;
  • Madalena Adrião | Coordenadora da Unidade da Dor do Centro Hospitalar de Leiria e Médica Anestesiologista.

Acreditamos que somos sempre melhores profissionais com a troca de saberes, pontos de vista e experiências. Por isso, contamos com toda a comunidade interessada para nos colocarem questões e participar ativamente neste debate. Somos um todo e cada um de nós contribuiu, sem dúvida, para o bem estar destas pessoas, sendo que a grande aprendizagem e a grande descoberta feita por cada paciente que abraçou esta terapia é que nós, profissionais, podemos ajudar, fornecer ferramentas, apresentar alternativas, mas o caminho só pode ser feito por cada um deles, por cada um de nós.

Financiador: BPI Fundação “la Caixa”
Parceiros: Unidade da Dor do Centro Hospitalar de Leiria e Politécnico de Leiria.

Download do cartaz oficial da Tertúlia em Dói Menor.

As inscrições para o Ensino Articulado (Ensino Artístico Especializado da Música) do ano letivo 2021/2022 já se encontram abertas através do Formulário de Inscrições. A todos os futuros artistas que frequentam o último ano do 1º ciclo e pretendem ingressar no Ensino Articulado, em parceria com o Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus, podem inscrever-se para as Provas de Seleção, até ao dia 3 de abril de 2021.

A Orquestra Klássicus é constituída pelas classes das cordas friccionadas – violino, violeta e violoncelo – e por vezes conta com a participação de alguns sopros, aproximando-se assim da tradicional Orquestra de Câmara. Quando surgiu, recebeu este nome, Klássicus, por ser a formação de conjunto da Escola de Artes mais próxima do universo da música clássica, não que as outras classes estejam sobejamente afastadas, mas porque os olhos e ouvidos do público fazem uma simples associação da Klássicus com uma Orquestra Sinfónica. A Klássicus é uma das classes de conjunto da Escola de Artes SAMP que conta com a participação de alunos do Ensino Articulado e dos Cursos Livres, sendo atualmente dirigida pelo professor Daniel Miguéis.

Para mais informações, consulte a página Inscrições Abertas | Ensino Articulado para o ano 2021/2022.

As inscrições para o Ensino Artístico Especializado da Música (Ensino Articulado) já se encontram abertas e para quem ainda não estuda nenhum instrumento, preparamos alguns vídeos para dar a conhecer os nossos Professores e instrumentos! A todos os futuros artistas que frequentam o último ano do 1º ciclo e pretendem ingressar no Ensino Articulado, em parceria com o Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus, podem inscrever-se para as Provas de Seleção, até ao dia 3 de abril de 2021, através do Formulário de Inscrições.

Neste vídeo, temos a família dos metais, que é na verdade uma família secundária da grande família dos instrumentos de sopro. Os metais caracterizam-se pelo bocal em que se faz “buzzzzzz” com os lábios e pelo corpo cónico sem orifícios. Os professores são Andreia Marques (Trompete), Pedro Andrade (Bombardino) e Alexandre Vilela (Trombone).

Neste vídeo, temos a família das madeiras, que é na verdade uma família secundária da grande família dos instrumentos de sopro. As madeiras caracterizam-se pelos muitos orifícios ao longo do corpo do instrumento, que são tapados e destapados pelos dedos e sistemas de chaves. Os professores são Jorge Cardoso (Oboé) e Sérgio Ventura (Fagote).

Neste vídeo, temos a percussão, que na verdade não é um só instrumento mas sim uma grande família de instrumentos cujo som pode ser produzido através de raspagem, percussão ou agitação, com ou sem a utilização de baquetas, dependendo dos materiais com que são construídos. Neste vídeo podem conhecer quatro dos instrumentos da percussão. O professor é António Casal.

Neste vídeo, temos a família das cordas friccionadas. Uma grande orquestra sinfónica precisa de muitos destes instrumentos para tocar as mais belas sinfonias. São cordas friccionadas porque para produzir som é preciso passar um arco nas cordas, embora também seja interessante tocar apenas com os dedos. Os professores são Daniel Miguéis (Violino), Luzia Lapo (Violeta) e Rogério Medeiros (Violoncelo).

Neste vídeo, temos a família das madeiras, que é na verdade uma família secundária da grande família dos instrumentos de sopro. As madeiras caracterizam-se pelos muitos orifícios ao longo do corpo do instrumento, que são tapados e destapados pelos dedos e sistemas de chaves. Os professores são Carla Antunes (Flauta Transversal), Paulo Bernardino (Clarinete), Bruno Homem e Joel Rodrigues (Saxofone).

Neste vídeo, temos alguns dos instrumentos que todos reconhecem mais facilmente, embora alguns sejam confundidos entre si. Espreitem o vídeo para descobrir! As professoras são Oxana Khurdenko e Yumiko Ishizuka (Piano), Rute Martins (Órgão) e Veronique Marques (Acordeão).

Neste vídeo, temos um dos instrumentos que todos reconhecem mais facilmente: a Guitarra Clássica. Os professores são Marco Ferreira e David Ferreira.

Neste vídeo, apresentamos o Saltério e a Professora Yumiko Ishizuka. Se gostaram de ouvir este instrumento com som celestial, podem conhecê-lo melhor na Escola de Artes em que o ensino do Saltério se pode frequentar em regime livre. É para todas as idades!

Banda Filarmónica SAMP | Acompanhe a programação online em SAMP Play ou no YouTube

A sexta-feira é, para muitos, o último dia da semana. Para os filarmónicos é o primeiro de um intenso trabalho que fazem com gosto e por amor à Música. É o dia de ensaio na “casa da música”!

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A sexta-feira é, para muitos, o último dia da semana. Para os filarmónicos é o primeiro de um intenso trabalho que fazem com gosto e por amor à Música. É o dia de ensaio na “casa da música”!

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A sexta-feira é, para muitos, o último dia da semana. Para os filarmónicos é o primeiro de um intenso trabalho que fazem com gosto e por amor à Música. É o dia de ensaio na “casa da música”!

De 22 de janeiro a 19 de fevereiro, sempre à sexta-feira, a Banda Filarmónica SAMP estreia, em SAMP Play e no YouTube, uma performance dos seus ensembles.

Hoje, 5 de fevereiro, estreia o Ensemble de Metais da Banda Filarmónica SAMP com a interpretação de Renaissance Suite, uma sequência de algumas das mais famosas danças compostas por Tielman Susato. O período renascentista da música demarca-se pela intensa criação musical sacra, essencialmente com investimento da igreja romana. A par deste desenvolvimento musical que levou ao período barroco, nos salões e festas da nobreza floresceram as danças como estruturas musicais, em especial a música instrumental, uma vez que a palavra não seria tão importante para a dança como o era para o culto.

A interpretar o arranjo, dirigidos pelo maestro Simão Francisco, temos os filarmónicos que tocam instrumentos das famílias dos metais e das percussões. Este ensemble conta com o contramestre, Carlos Lopes, alguns músicos profissionais que, apesar da carreira, não abandonam as suas origens, e um dos filarmónicos com mais ensaios realizados nas redondezas em toda a vida das filarmónicas. Em tempos que as reuniões de pessoas obrigam a cuidados especiais, as dificuldades dos ensaios são outras, começando por dispor os músicos em sala com o devido distanciamento. Também a frequência dos ensaios é substancialmente menor e fazem falta aos corações musicais dos senhores Vieiras que deixaram praticamente de sair das suas casas. Apesar destas dificuldades, os filarmónicos encontraram uma forma de aquecer os corações musicais: realizar um ensaio na rua, nos Andrinos, bem próximo da casa do Sr. Vieira, trompetista, trompista, bombardinista e cuidador dos jovens aprendizes, possibilitando-lhe uma saída de casa fugaz, mas intensa e em segurança.

A chuva quase estragou os planos, salvos pela Associação Recreativa Andrinense que lhes abriu as portas do seu salão suficientemente grande para os albergar. E assim, por uma pequena hora, os corações dos músicos voltaram a pulsar num andamento “allegretto”.

Ensemble de Metais da Banda Filarmónica SAMP
Maestro: Simão Francisco

Gravado no salão da Associação Recreativa Andrinense, Andrinos

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A sexta-feira é, para muitos, o último dia da semana. Para os filarmónicos é o primeiro de um intenso trabalho que fazem com gosto e por amor à Música. É o dia de ensaio na “casa da música”!
De 22 janeiro a 19 de fevereiro, sempre à sexta-feira, a Banda Filarmónica SAMP estreia, em SAMP Play e no YouTube, uma performance dos seus ensembles.

Hoje, 29 de janeiro, estreia o Ensemble de Madeiras da Banda Filarmónica SAMP com a interpretação de Hunting Song, um excerto da ópera Der Freischütz de Carl Maria von Weber e com arranjo do clarinetista Daniel Frazão. A ópera, considerada uma das melhoras obras de Weber e um marco na história da música germânica, conta a história de um jovem caçador das florestas que procura arrebatar o coração de uma rapariga demonstrando a sua perícia num concurso de tiro. Seria um romance simples, não fosse o jovem “vender” a alma ao Diabo! O excerto é a canção que anuncia o início da competição!

A interpretar o arranjo, dirigidos pelo maestro Simão Francisco, temos os filarmónicos que tocam instrumentos da família das madeiras. São assim classificados pelas características comuns dos instrumentos: tubos com buracos que são tapados e destapados pelos dedos ou por um sistema de chaves igualmente acionado pelos dedos. O ensemble tem ainda uma característica especial: João, o mais jovem de entre todos os filarmónicos, e o Ti Carlos, o mais sénior da SAMP e quiçá das filarmónicas de Leiria!!! Normalmente estariam a dividir a estante para tocar, o jovem ainda criança e aspirante a artista e o seu ídolo. Por agora, sempre que for possível, tocam cada um na sua estante, distanciados por 2 metros e picos. Porque mais importante que colocar músicos em palco é colocar a música e a arte na vida das pessoas.

Ensemble de Madeiras da Banda Filarmónica SAMP
Maestro: Simão Francisco

Gravado no Auditório Barão de Viamonte, SAMP